segunda-feira, 23 de março de 2020

Mais precioso que o diamante


Um “sadhu“ (homem santo) em peregrinação, chegou a uma aldeia à noite, e aí ficou para dormir. De repente, chegou um homem gritando: “Oh, sadhu! Onde está a pedra preciosa?” O sadhu perguntou: “Qual pedra?” O homem disse: “O Senhor Shiva me apareceu em sonho e me disse que esta noite encontraria aqui, um sadhu, que me daria a pedra preciosa. 
O sadhu abriu a bolsa, tirou um enorme diamante, talvez o maior do mundo, e deu ao homem. Este correu para casa, agarrado com o enorme diamante, mas essa noite não conseguiu dormir. 
Ao amanhecer, correu para o sadhu e disse: “Oh sadhu! Toma de volta o diamante, eu não o quero.” O sadhu perguntou: “Se você não quer o diamante, o que você deseja? O pobre homem, de joelhos suplicou: “Oh sadhu! Por favor, dá me a riqueza, que torna possível para ti, dar o diamante com tanta facilidade. Isso é tudo o que desejo. Só assim terei Paz e serei rico para sempre.” 


...“É como se houvesse um grande diamante dentro de cada um. Imagine um diamante de 30 cm. Tem mil facetas, cobertas de pó e breu. Limpar cada uma delas é tarefa da alma, até que a superfície brilhe e possa refletir um arco-íris.
Agora, uns limparam várias delas e estão brilhando. Outros só conseguiram polir algumas, não brilham tanto. Mas, sob a poeira, cada um possui dentro de si um brilhante com uma centena de facetas cintilantes. O diamante é perfeito, sem falhas. A única diferença entre as pessoas é o número de facetas limpas. Mas cada diamante é o mesmo e todos perfeitos.
Quando todas as facetas estiverem limpas e brilhando num espectro luminoso, o diamante voltará à energia pura de onde se originou. A luz permanece. É como se o processo de produzir um diamante se invertesse, liberada toda a pressão. A energia pura existe no arco-íris das luzes e estas possuem consciência e conhecimento.
 E todos os diamantes são perfeitos”.

“Muitas Vidas, Muitos Mestres” – Brian Weiss



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