segunda-feira, 23 de março de 2020

Obsidiana:



ü  Pedra para proteção.
ü  Ajuda a selar o corpo/campo energético e a remover energias negativas “grudadas”.
ü  Para descobrir quais pensamentos inconscientes, ações ou hábitos estão impedindo o crescimento pessoal e espiritual.
ü   Traz nosso “lado escuro” para a luz, para ser identificado e neutralizado.
ü   Boa para trabalhar com pessoas que apresentam abuso e comportamentos de vício (comida, sexo, cigarros, bebida, drogas, dependência, etc.).

Mais precioso que o diamante


Um “sadhu“ (homem santo) em peregrinação, chegou a uma aldeia à noite, e aí ficou para dormir. De repente, chegou um homem gritando: “Oh, sadhu! Onde está a pedra preciosa?” O sadhu perguntou: “Qual pedra?” O homem disse: “O Senhor Shiva me apareceu em sonho e me disse que esta noite encontraria aqui, um sadhu, que me daria a pedra preciosa. 
O sadhu abriu a bolsa, tirou um enorme diamante, talvez o maior do mundo, e deu ao homem. Este correu para casa, agarrado com o enorme diamante, mas essa noite não conseguiu dormir. 
Ao amanhecer, correu para o sadhu e disse: “Oh sadhu! Toma de volta o diamante, eu não o quero.” O sadhu perguntou: “Se você não quer o diamante, o que você deseja? O pobre homem, de joelhos suplicou: “Oh sadhu! Por favor, dá me a riqueza, que torna possível para ti, dar o diamante com tanta facilidade. Isso é tudo o que desejo. Só assim terei Paz e serei rico para sempre.” 


...“É como se houvesse um grande diamante dentro de cada um. Imagine um diamante de 30 cm. Tem mil facetas, cobertas de pó e breu. Limpar cada uma delas é tarefa da alma, até que a superfície brilhe e possa refletir um arco-íris.
Agora, uns limparam várias delas e estão brilhando. Outros só conseguiram polir algumas, não brilham tanto. Mas, sob a poeira, cada um possui dentro de si um brilhante com uma centena de facetas cintilantes. O diamante é perfeito, sem falhas. A única diferença entre as pessoas é o número de facetas limpas. Mas cada diamante é o mesmo e todos perfeitos.
Quando todas as facetas estiverem limpas e brilhando num espectro luminoso, o diamante voltará à energia pura de onde se originou. A luz permanece. É como se o processo de produzir um diamante se invertesse, liberada toda a pressão. A energia pura existe no arco-íris das luzes e estas possuem consciência e conhecimento.
 E todos os diamantes são perfeitos”.

“Muitas Vidas, Muitos Mestres” – Brian Weiss



Tradição Oculta do Cristal de Rocha



Existe, com relação ao cristal de rocha transparente (Quartzo Branco), uma certa tradição esotérica, baseada no antigo conceito de que este seria uma forma permanente de gelo. Acreditava-se que – de alguma forma – o gelo ter-se-ia transformado em uma substância sólida, incapaz de derreter. À primeira vista essa crença pode nos parecer absurda, mas nos limitaremos a analisá-la apenas do ponto de vista de uma tradição sagrada.
Lembraremos a correspondência do cristal de rocha com o signo de Aquário, o doador. De acordo com Sir E. A. Wallace Budge, os feiticeiros da Nova Guiné e Austrália utilizavam cristais de rocha para fazer chover. Talvez o verdadeiro significado dessa teoria, na qual gelo e cristal de rocha são equivalentes, seja a correspondência oculta existente entre ambos.
 “Uso Mágico das Pedras Preciosas”, W. B.


“Os cristais de Quartzo são a manifestação da mais bela hora de expressão do Criador. São portais de luz de muitas facetas que mostram inumeráveis dimensões da vida criada a partir da poeira cósmica num universo em eterna expansão. O plano divino preordenou que todas as vidas em expansão girassem em torno de um denominador comum, o cristal de quartzo. Através da luz congelada e solidificada todas as criações poderiam ser monitoradas e assistidas no curso do processo evolutivo.”

“Cristais – Portais de Luz” – Dr. Randall N. Baer e Vicki Vittitow Baer



A Lenda da Ametista



O deus Baco, ofendido por uma negligência de alguns súditos, resolveu vingar-se declarando que a primeira pessoa que cruzasse seu caminho naquele dia seria devorada por seus tigres. Quis o destino que a pessoa a ser sacrificada fosse uma bela moça de nome Ametista, que estava indo rezar no templo de Diana. Quando os tigres a atacaram, Ametista invocou a proteção da deusa Diana, e foi salva tornando-se pedra branca pura. Ao ver esse milagre, Baco arrependeu-se de sua crueldade e despejou suco de uva sobre a pedra. O suco entrou pelos veios do cristal como se fosse uma gota de sangue púrpura, e a pedra tornou-se a Ametista.                                                       
 (Do livro: “Iniciação à Magia dos Cristais”).


ÂMBAR

Encontrado no Mar Báltico (coníferas de 20 milhões de anos).
Conserva a saúde como amuleto.
Santos na Índia a usam em volta do pescoço pois acreditam que impeçam de se desequilibrarem.
Possui propriedade magnética, atrai a palha e produz eletricidade negativa quando esfregado.
Quando friccionado num tecido, exala um odor agradável e adocicado. Usado em perfumes caros.
Afrodisíaco.
Sua qualidade magnética atua sobre o campo eletromagnético do corpo e habilita a pessoa a um maior autocontrole e saúde física melhor.

Sobre o Amor...



“É o amor que pode transformar a água em vinho. É o amor que pode trazer uma pessoa de volta dos mortos. É o amor que pode curar você mesmo e os outros. É o amor e o amor apenas que irá curar este mundo. Portanto, falar de cura sem falar não é falar com verdade. Na medicina, apenas algumas coisas são possíveis. Mas com amor todas as coisas são possíveis. Com amor, a doença incurável não é nada além de luz, e os átomos do corpo podem ser reconstituídos na saúde perfeita. A ausência de amor é a causa de todas as doenças, pois é o amor que mantém a matéria unida em meio ao caos, e sem amor, o caos sempre irá prevalecer.
A cura só acontece quando o amor está presente.”

“O Antigo Segredo da Flor da Vida” – vol. 2
Drunvalo Melchizedek – p.200



As energias que vêm do coração



Centro cardíaco irradia ondas de energia poderosas, possui uma inteligência específica e pode ser o elo entre nós e uma realidade transcendente.
Por Reportagem: Liane Alves | Publicado em 15 maio 2013, 20h05

É inacreditável, mas até hoje se sabe muito pouco sobre o coração. Porém resultados de pesquisas a respeito desse órgão vital realizadas nos últimos 20 anos estão deixando alguns cientistas completamente boaquiabertos. “O coração é o centro físico de um sistema circulatório com 75 trilhões de células. É também o centro eletromagnético do corpo, emanando 5 mil vezes mais eletromagnetismo que o cérebro e seis vezes mais eletricidade. Cerca de 60 a 65% de suas células são neurais, exatamente como os neurônios cerebrais”, escreve a autora americana Cindy Dale num parágrafo que resume boa parte das pesquisas científicas atuais sobre esse assunto e que faz parte de seu livro The Subtle Body (O Corpo Sutil, ainda sem versão em português). Hoje já se sabe que o campo eletromagnético liberado pelo coração tem o mesmo formato do campo que irradia da Terra ou do Sol. Também já foi provado que ele é extraordinariamente mais potente que o campo cerebral e que pode ser medido a uma distância de até 3 m. Estudos científicos indicam igualmente que dentro do coração há um pequeno cérebro, um sistema nervoso independente, com aproximadamente 40 mil neurônios. Esse complexo neuronal é gerador de uma inteligência própria, diferenciada, que processa informações e que também envia sinais para o sistema límbico cerebral (responsável pelo processamento das emoções) e para o neocórtex (a parte onde acontecem os pensamentos). 
Isso quer dizer que existe um fluxo constante de troca de informações do cérebro para o coração e do coração para o cérebro. Na realidade, a troca de informações do coração para o cérebro é bem maior, fato que acrescenta ainda mais mistérios nessa relação. “Nosso cérebro emocional-cognitivo tem uma conexão direta e neural com o coração. Por meio das conexões entre os neurônios, sinais positivos e negativos de nossas respostas ao momento presente são enviados a cada momento para o coração”, diz o pesquisador Joseph Chilton Pearce no livro The Biology of Transcendence (A Biologiada Transcendência, sem versão em português). “O sistema neural do coração não tem capacidade de perceber ou analisar em detalhes o contexto dessas mensagens emocionais e mentais que nos chegam do sistema cerebral límbico e cortical”, diz o pequisador americano. “Mas é capaz de validar essas mensagens positivas ou negativas respondendo eletromagneticamente com frequências coerentes (suaves e harmônicas, que surgem diante de emoções positivas) ou incoerentes (desiguais e desarmônicas, manifestadas diante de emoções negativas) e dar partida a várias reações corporais. Dessa maneira, o cérebro, o corpo e o próprio coração são capazes de responder inteiramente à realidade circundante”, afirma o pesquisador.
A teoria do coração inteligente foi fundamentada com pesquisas feitas principalmente pelo Institute of HeartMath, no Colorado, Estados Unidos. Esse centro de estudos se dedica há mais de 30 anos às pesquisas relacionadas aos aspectos biológicos e energéticos ligados ao coração. A essência da filosofia do HeartMath é comprovar cientificamente que o coração é a chave para experimentar uma sensação de felicidade amorosa e que com algumas técnicas simples é possível manter o campo eletromagnético em frequências mais coerentes, isto é, mais suaves e harmônicas, que propiciem esse sentimento. “O instituto coleta todas as informações de suas pesquisas e as transforma em ferramentas que nos ensinam como ouvir – e seguir – a inteligência altamente intuitiva do coração”, escreveu o pesquisador Doc Children, um dos cientistas fundadores do HeartMath. Se esses pesquisadores estiverem certos, uma revolução pode estar em andamento: em pouco tempo seremos capazes de nos manter em vibrações mais equilibradas de energia com o uso de práticas simples.

Lembranças nas células
Além de ser a possível sede de uma inteligência emocional específica, segundo alguns estudos o coração também teria a capacidade de registrar e reter memórias. No livro Memória das Células, o dr. Paul Pearsall coletou inúmeros casos de pessoas que, ao receberem um coração transplantado, assumiam algumas características de personalidade do doador ou se lembravam de fatos ligados à pessoa de quem haviam recebido o órgão. “Harold Puthoff [cientista americano especializado em física avançada] dizia que o coração está relacionado a processos energéticos e, portanto, informativos, pois a energia transmite informação. Existe algo a mais nessa história que ainda não foi contado”, afirmou o médico americano, que tem certeza de que ainda há muito a descobrir nesse campo de pesquisa. “O coração inteligente é o grande segredo de todas as tradições espirituais. Estar em sintonia com essa vibração harmônica nos faz mais cooperativos, criativos, abertos e menos agressivos e competitivos”, diz o geólogo e pesquisador americano Gregg Braden. “Esse é o caminho que vai nos tirar do caminho da destruição para o caminho da regeneração”, assegura Braden.
A amplitude dos campos eletromagnéticos do coração também significa que nosso campo pode estar em conexão frequente com o campo de outras pessoas. “Basicamente, um campo eletromagnético contém informação. Se nossos campos se comunicam e ressoam em conjunto, estamos trocando informação de forma não consciente”, diz Joseph Pearce. Isto é, nos influenciamos sem perceber. Se campos eletromagnéticos se expressam em conjunto de forma coerente, poderemos ver o mundo de uma forma mais pacífica, apreciativa e amorosa. Mas, se a frequência majoritária for incoerente, nossa visão será afetada pela tensão, pelo medo e pela raiva, ou outras emoções negativas.
Com base nessas conclusões, podemos nos imaginar também num Universo onde nosso campo individual vibra em conjunto com campos planetários, estelares ou áreas ainda maiores. Ancorados nessa possibilidade, o grupo de pesquisadores do HeartMath criou um programa global de ressonâncias coerentes (Global Coherence Initiave, CGI) que não só ensina as pessoas a semanterem dentro de uma vibração mais harmônica como mantém medidores de frequência em várias partes do mundo para detectar desequilíbrios e também zonas de equilíbrio e paz. É todo um mundo novo pronto para se abrir.

No Oriente já se sabia
Tradições espirituais de milhares de anos, como a indiana, também revelam muitos segredos com relação ao coração. “Uma das traduções do sânscrito do chakra cardíaco (Anahata chakra) é “não tocado”. Isso quer dizer que alguma coisa muito pura e intangível está encerrada nele, algo sutil e eterno que está além do tempo”, diz o monge inglês Peter Sage (Dada Vishvarupananda), do grupo internacional de ações voluntárias Ananda Marga, que há 32 anos estuda e pratica as tradições indianas dentro da linha do tantra ioga. “A evolução espiritual humana passa pelos desafios apresentados em cada chakra a partir do centro básico [muladhara chakra]. Mas é no centro cardíaco que se desenvolvem qualidades mais positivas, em comparação com os centros de energia inferiores.
”Porém, nem tudo são flores nessa área: o chakra anahata é também conhecido como a mandala da tormenta. “Isso significa que ali se desenvolve uma luta entre as qualidades positivas e menos positivas representadas pelas 12 qualidades, ou vritti, visualmente simbolizadas pelas 12 pétalas em volta desse centro energético”, explica Peter Sage. “Esses atributos se apresentam sob a forma de dicotomias polarizadas – esperança versus depressão, por exemplo. Em desarmonia, podem causar turbulências no centro cardíaco.
”Os vritti também revelam a importância desse chacra com relação a emoções e sentimentos. Se ali existem as pétalas relacionadas ao amor, à esperança, ao arrependimento, à imparcialidade e ao poder de discernimento que enxerga além das aparências, também estão presentes a arrogância, a indecisão, o desejo de enganar, a ansiedade, a preocupação e o egoísmo. Enfim, um retrato bastante preciso e verdadeiro do coração humano. De acordo com a tradição indiana, também é no coração que está assentada Shakti, o poder universal feminino, sob a forma de Kakini, deidade representada vestida de dourado com espada e escudo, sentada numa flor de lótus vermelha.
“Ela representa o poder discriminativo do coração e sua capacidade em separar, com a espada, o certo do errado e o que é importante do que não é, com discernimento e precisão. A divindade também indica que o coração é um lugar protegido, um lugar onde podemos nos abrigar, por causa do seu escudo”, fala o monge.
Os sufis, vertente mística do islamismo, também atribuem extraordinária importância ao coração. Para eles, diferentes invólucros luminosos de várias cores envolvem o órgão vital, cada um deles representando uma qualidade ou atributo a serem desenvolvidos em direção a uma maior consciência e união com o divino, num processo espiritual chamado lataif, que tem o voto do sigilo e por isso não pode ser revelado abertamente. “Geralmente essa prática começa com exercícios que estimulem a coragem e a esperança, simbolizadas pela cor branca”, diz o americano Will Van Inwagen, que pertence a uma linhagem sufi com ramificações nos Estados Unidos. “Para os homens, mais especialmente, chega a ser petrificante trabalhar diretamente com a energia do coração, precisamos exatamente de muita coragem para isso. É muito difícil para nós entrarmos em contato com a pura vibração do amor”, diz Inwagen. Mas, para ele, esse é o caminho que pode levá-los a uma maior integração interna com seu aspecto feminino. “Temos as duas energias dentro de nós e é importante trabalhá-las. A prática do lataif nos dá essa possibilidade”, diz.
Nas diversas formas de budismo em todo o Oriente, a mente se localiza no coração. Ninguém a localiza no cérebro. Na China, o coração-mente é chamado de shen, no Japão, de shin. Muitos lamas tibetanos, quando falam sobre a mente em seus ensinamentos, apontam na direção do meio do peito. Mesmo na medicina chinesa, o coração é considerado a sede da inteligência e recebe o significativo nome de imperador. Para a maioria das tradições orientais, o coração (ou o meio do peito) é a porta para uma realidade transcendente. 
Ou seja: há muito tempo as tradições espirituais afirmam o que a ciência começa a descobrir hoje.



A perfeita união com o amor
Dentro do Cristianismo, especialmente o Ortodoxo, o coração também tem um importante papel. O Peregrino Russo, obra anônima publicada na Rússia no século 19, narra a história de um homem que poderia ser considerado muito atual: totalmente desiludido com a religião e afastado das formas tradicionais de culto. Enfim, o peregrino russo poderia ser qualquer um de nós em busca de uma espiritualidade mais interior e uma ponte para um contato direto com Deus. Na sua jornada espiritual, ele acaba se encontrando com um staretz, um eremita, que o ensina uma potente oração composta de uma única frase: “Nosso Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim, pecador”. Segundo os conselhos do staretz, essa frase deveria evocar o mais profundo desejo de amor e união com Deus e sincero arrependimento. Além disso, precisaria ser repetida milhares de vezes com a atenção focada no coração. Dizia o eremita que, com o tempo, o poder dessa prece romperia “a pedra do coração” até o amor jorrar em toda sua plenitude. O peregrino segue seu conselho e acompanhamos suas dificuldades até ele chegar ao ponto em que seu amor a Deus explode em seu coração. É uma das páginas mais bonitas da literatura espiritual de todos os tempos. A oração do coração (e o conjunto de preces recitadas pelo padres do deserto na Etiópia no século 3) nasce da influência de muitas linhas espirituais e não pertence apenas aos cristãos nem à tradição ortodoxa. “Existe nela elementos que pertencem a toda a humanidade e que encontramos no hinduísmo, no budismo e também, claro, no judaísmo [cabala] e no sufismo [islamismo]”, diz o padre ortodoxo francês Jean-Yves Leloup no livro a Sabedoria do Monte Athos (Editora Vozes). Para Leloup, que é doutor em teologia, psicologia e filosofia e autor de vários livros, essa frase tem o poder dos mantras em conjunto com a força do amor localizada no coração: a perfeita união.
Para a doutrina espírita, esse centro de energia tem o tom de ouro brilhante, com cada um de seus quadrantes dividido em três partes, ou seja, em 12 ondulações, ou raios energéticos. “O coração é um dos principais chacras de absorção e doação de energias que vão do ser humano ao Universo”, diz Aracelis Mirabello, terapeuta de São Paulo que usa em seu consultório técnicas e recursos para equilibrar essa energia. “Mas nos esquecemos de como entrar em contato com ele para usufruir dessa possibilidade.” Amir El-Alouar, terapeuta de São Paulo da linha psicobioenergética, também fala das consequências em nossa vida quando nos desligamos dessa harmonia. “Ao nos desconectarmos da sabedoria inata de amor do coração, o intelecto e o ego assumem o controle. Nos voltamos para uma mentalidade de sobrevivência baseada no medo, na ganância, no poder e no controle”, afirma. Dessa forma, diz El-Alouar, passamos a acreditar que estamos separados uns dos outros, e a nossa percepção da vida muda do amor e da unidade para a sensação de limitação e escassez. “Mas é no coração onde podemos encontrar de novo esse sentimento de força, vitalidade e abundância generosa”, diz o terapeuta, que desenvolveu uma série de exercícios ligados ao timo (que energeticamente faz parte do centro cardíaco) para possibilitar essa conexão. Seja por meio de técnicas científicas, das tradições espirituais, seja por meio de terapias, cada vez mais portas se abrem em direção a essa força amorosa e transformadora do coração que pode habitar de novo nossa vida.

Mudança de energia
Uma das técnicas mais simples do Instituto of HeartMath, a freeze frame (tela congelada) é descrita com detalhes no livro The Biology of Transcendence, do pesquisador americano Joseph Chilton Pearce. Segundo os estudos desse instituto, esse método permite acesso à sabedoria intuitiva do coração e oferece a oportunidade para que as ondas do campo eletromagnético emitido por ele se expressem em frequências suaves e harmônicas (ou coerentes). Veja como:
1. Reconheça imediatamente quando algo estressante o está afetando. Congele a imagem desse momento na sua cabeça numa tela mental.
2. Mude sua atenção para a área do coração e fique ali por alguns segundos ou minutos. Respire normalmente.
3. Visualize agora um momento altamente positivo em sua vida, onde se sentiu pleno e feliz, e tente experienciá-lo novamente. É importante não só visualizar mas também provar de novo a sensação proporcionada por essa experiência. Deixe esse sentimento de felicidade ocupar seu peito por alguns segundos ou minutos.
4. Pergunte a seu coração: “O que posso fazer para que essa situação estressante seja diferente?”
5. Escute a resposta (que pode vir em imagens) que seu coração poderá enviar.
Mesmo que ao começar a praticar o exercício você não escute nenhuma resposta, estará mais calmo e equilibrado para agir na situação. De qualquer forma, ele será benéfico, segundo afirmamos pesquisadores do Heart Math.

Reconhecer a presença da raiva



Assim que nos tornamos conscientes do funcionamento de nossa mente, iremos nos descobrir lutando com um pregador de peças interno. Preste atenção! A mente em que surge a raiva também é a mente que a abriga, esconde, atiça, justifica ou reprime. É por isso que o primeiro passo é crucial — antes de podermos compreender, acolher, domar e transformar nossa raiva, temos que reconhecê-la clara e francamente. Essa não é uma tarefa simples.
Autoconsciência é um pré-requisito para compreender e curar nossa raiva. Se nos tornarmos conscientes do funcionamento de nossa mente, podemos descobrir os meios através dos quais criamos a raiva e a chave para curá-la. 
Se nos tornarmos conscientes que estamos abrigando crenças irracionais, ideias com premissas falsas, suposições enganadas e lógica falha, podemos examiná-las e corrigi-las.
Se descobrimos que alimentamos ideias que não estão em harmonia com as realidades da vida e da natureza, podemos aprender a relaxar em nossa existência. Se descobrimos que abrigamos desejos, esperanças e expectativas que não podem ser alcançadas, temos a opção de soltá-las. 
[...] Desenvolver atenção é embarcar em uma jornada interior, para o coração de nosso ser.

Ron Leifer, “Vinegar Into Honey”
(Dharma Quote of The Week – Snow Lion, 29/04/11)
Retirado do blog: 
http://samsara.blog.br/


ü  Cristais que trabalham a raiva: Rubi, Granada, Obsidiana, Heliotrópio, Enxofre...

Quando a boca cala.... o corpo fala!



Recebi esse texto por e-mail de um autor desconhecido. Diz que está pendurado na parede de um consultório terapêutico.  Resolvi (como sempre!) colocar minhas indicações cristalinas, fica a dica para quem lê!

“O resfriado escorre quando o corpo não chora. 
(Para chorar é batata usar um Quartzo Rosa!)
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. 
(Para se comunicar abertamente e sem medo, use uma Turmalina Azul ou Amazonita para dar coragem!)
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair. 
(Para ajudar a raiva a sair experimente usar uma Granada ou Enxofre).
O diabetes invade quando a solidão dói. 
(Não se sinta sozinho! Saiba que Deus está sempre com você! Lembre-se de usar pedras rosas no coração – para se nutrir de amor... E talvez uma Ametista, Lápis-Lazúli, Apofilita ou Selenita para sentir a conexão divina...).
O corpo engorda quando a insatisfação aperta. 
(Nesse caso, a Rodonita dá jeito! Nutre-nos de amor e supre a carência, além de trabalhar a nossa autoaceitação).
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam. 
(Para sair da dúvida, uma Fluorita é o ideal! A pedra da sabedoria e da visão em perspectiva).
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. 
(Para quem não encontra o seu sentido da vida, a Labradorita pode dar uma mãozinha...).
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. 
(Para vencer o perfeccionismo, experimente uma Ágata Blue Lace ou um Berilo amarelo).
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. 
(Quando se sentir ameaçado, use um Quartzo Olho de Tigre!)
O peito aperta quando o orgulho escraviza. 
(Para vencer o orgulho, aproveite a energia da Safira, Rubi e Granada).
A pressão sobe quando o medo aprisiona. 
(Para vencer o medo: Turmalina Negra, Sugilita, Charoíta e Tectita. Para normalizar a pressão: Ametista e Esmeralda).
As neuroses paralisam quando a criança interna tiraniza. 
(Larimar e Ágata Blue Lace trabalham bem a criança interior).
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. 
(Para cuidar da imunidade, use cristais azuis ou verdes no timo).
Preste atenção! “
           
E se cuide!
Cuide não só do efeito, mas também da causa – que é o principal!

XÍCARA VAZIA



 

Diz a fábula que o mestre e seu discípulo estavam caminhando. O mestre aproveitava a oportunidade e tentava passar alguns ensinamentos ao discípulo.
Numa determinada etapa da conversa o discípulo estava encontrando dificuldades em assimilar o que o mestre estava tentando lhe passar.
Então o mestre sugeriu que eles voltassem ao templo, pois ele queria tomar chá.
Chegando ao templo o mestre solicitou ao discípulo que preparasse um bule de chá.
O discípulo, prestativo, foi preparar o chá.
Voltou com o chá pronto, no bule, e as xícaras. Imediatamente serviu o mestre...
Para surpresa do discípulo, quando este estava para encher a sua própria xícara, o mestre solicitou que ele voltasse e colocasse mais chá na xícara do mestre.
Ao que o discípulo arguiu:
- "Mas a sua xícara já está cheia!"
O mestre, impávido, confirma:
- "Por favor, coloque mais chá em minha xícara!"
Nova argumentação do discípulo, nova confirmação do mestre.
O chá começa a transbordar para a bandeja, e o discípulo para...
O mestre insiste em sua solicitação: que quer que ele continue a colocar chá em sua xícara. O chá escorre pela bandeja e, desta, ao chão.
O bule fica vazio.
O mestre, então, indaga o discípulo:
- "O que você aprendeu com isto?"
O discípulo diz que nada, pois ele já sabia que o chá iria escorrer para a bandeja e para o chão.
O mestre retruca:
- "O ensinamento que isto nos traz é que para caber mais chá na xícara, a xícara precisa estar um pouco vazia. Em xícara cheia não cabe mais chá."
E continuou:
- "Assim também somos nós!"
E complementou:
- "Assim é a nossa cabeça. Quando achamos que sabemos tudo, quando temos muitas certezas, quando a nossa cabeça está totalmente cheia de verdades, então a nossa cabeça não tem espaço para mais nada, novos ensinamentos e percepções não conseguem chegar."
Concluindo:
- "É necessário ter permanentemente a nossa cabeça um pouco vazia para poder apreender as mudanças da realidade que nos cerca, sob o risco de nos divorciarmos da realidade."
O discípulo começou a entender. O mestre seguiu:
- "As nossas certezas vêm do que vivemos no passado. Mas o passado já passou, e o que acontece hoje não pode ser interpretado à luz do passado. Isso seria o mesmo que caminhar em uma noite escura, para frente, em um caminho desconhecido, com uma vela acesa às nossas costas, iluminado o caminho já percorrido.
E finalizou:
- "Relaxe e deixe sempre sua cabeça um pouco vazia para apreender o que o mundo lhe oferta de novidades e oportunidades."



Escutatória - Rubem Alves



Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de
escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a
ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém
vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil. Diz Alberto Caeiro que "não é bastante não
ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter
filosofia nenhuma".
Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as
coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia. Parafraseio o
Alberto Caeiro: "Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito; é
preciso também que haja silêncio dentro da alma". Daí a dificuldade: a
gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor,
sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se
aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse
ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de
nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos
estimulado pela revolução de 64. Contou-me de sua experiência com os
índios. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo
silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano,
ficam assentados em silêncio, [...]. Abrindo vazios de silêncio.
Expulsando todas as ideias estranhas.). Todos em silêncio, à espera do
pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem.
Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande
desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que ele
julgava essenciais. São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que
o outro falou.
Se eu falar logo a seguir, são duas as possibilidades. Primeira: "Fiquei
em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou.
Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você
terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado".
Segunda: "Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu
já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso
pensar sobre o que você falou".
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma
bofetada.
O longo silêncio quer dizer: "Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo
que você falou". E assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de
pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir
coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve
nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa. No fundo do
mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e
ouvidos. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia,
ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância
de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num
contraponto.


*Ouvir está muito ligado à função do 5º chakra. Para nos tornarmos um bom agente (instrumento) de cura precisamos desenvolver esta bela arte de aprender a ouvir as pessoas, principalmente as coisas não-ditas...

LEPIDOLITA COM TURMALINA:





Traz conexão e equilíbrio entre a mente e o coração (Lepidolita) enquanto a Turmalina se encarrega da expressão dinâmica do poder do amor para o mundo.
Bom para pessoas introvertidas, tímidas, incapazes de demonstrar/expressar o amor externamente.
(Estudo baseado no curso da Katrina Raphaell).

LEPIDOLITA /MICA ROXA:



Traz a mistura do rosa (coração) com o roxo (mente). Representa a união harmônica entre a mente e o coração. Ajuda a criar uma ponte, facilitando o casamento entre eles.

Como poderíamos criar uma nova maneira de ser, juntando o conhecimento da mente com o saber do coração?
Como podemos aceitar e integrar esses dois aspectos (coração e mente) muitas vezes opostos, num só, funcionando juntos em harmonia de uma maneira que com essa união cada parte fique mais forte?

Quimicamente composta por Lítio, um metal branco-prateado, é um dos mais leves elementos sólidos. Lítio é o medicamento de escolha para tratamento de mania, depressão e também esquizofrenia. Lembre-se que muitas tendências equizofrênicas/depressivas, giram ao redor de aspectos divididos da própria personalidade que se desenvolvem no nosso ser quando os sentimentos estão fora de foco com nossos pensamentos.

Curiosidades:

  Cornalina muito usada pelos árabes para a gravação do nome de Alá.   Fumê: luz na escuridão, função: transmutar (purifica o subconsc...